Poesia minha.
Ainda prefiro a dor de uma vida colorida.
A vida que dói os pés.
Que aperta o peito.
Que dói por saudades.
Que derrama lágrimas de quereres
Que lamenta.
Que vibra.
A vida que borra o batom
Que amassa os vestidos.
Onde a maquiagem tem prazo de validade
A vida vermelha.
Com dramas.
E sorrisos altos.
Prefiro a vida que me permite pés no chão.
Mas que me deixa usar minhas asas.