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Poesia minha

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Nós dois seremos sempre esses dois vagando Dentro de braços irrelevantes Entre pernas corriqueiras Entre beijos em vão Nós dois seremos sempre esses dois vagando A procura do olhar do outro Da mordida no lábio conhecido Da palavra que acalma Da pele que satisfaz Nós dois seremos sempre esses dois vagando Não há mais leis para serem burladas Não há mais punição para decisões tomadas O pior já aconteceu Já estamos separados