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Mostrando postagens de agosto, 2015

Pra quem ?

Eu queria acreditar naquele clichê que fala que a gente tem que se cuidar pra si mesmo. Confesso que uma das cenas que mais amo no filme Comer,Rezar,Amar é quando a protagonista esta na Itália e passa por uma vitrine de lingerie e fica muito pensativa lamentando não ter alguém para quem possa vestir aquela peça. Então sua amiga diz que ela deveria comprar e usar para si mesma. É poesia pura essa cena. Mas de verdade,é ilusão. Ninguém quer comprar uma lingerie apenas para usar para si mesma. Não dá para gastar 300 reais numa camisola para dormir sozinha. Lingerie nova exige plateia! A vida quer plateia! E eu lamento pelas pessoas que não tem para quem se dar. Por que o que a gente deseja de verdade é ser amado. E principalmente a gente deseja que a pessoa que esta ao nosso lado continue nos enxergando. Mas como é cruel o tempo. Como o tempo deixa nosso olhar desinteressado. E nisso vários amores vão desbotando. Amores que eram tão lindos são sucumbidos pela crueldade da falta do nov

Filme bom.

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    Eu sou muito nostálgica.Daquelas que acha difícil desapegar das coisas. Mas quando digo coisas, não  falo das materiais. Eu me apego e sinto nostalgia das coisas lindas e especiais que vivi. Para as coisas ruins tenho amnésia.Não lembro mesmo.E das boas lembro dos detalhes. Lembro dos sorrisos, do brilho no olho.Lembro do cheiro e de cada palavra que me foi dita. É tanta vida para lembrar. Tantos risos.Tantos momentos bons. Estou assim nostálgica por que estou de férias e finalmente com tempo  para reler as cartas passadas e as fotos antigas. E tenho saudades pois as pessoas não escrevem mais cartas. E hoje, justamente hoje,reencontrando gente que foi importante pra mim.Pessoas que a gente se perguntava por que a vida separou já que a afinidade era tão latente.Reencontros fazem isso comigo.Fazem passar um filminho da minha vida. Daqueles filmes bem empolgantes e baseados em fatos reais.Daqueles que ganham Oscar. E que sentimento bom me veio!Alguns reencontros, mesmo que virtu

Olhando fundo.

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Eu lembrei de uma fase em que ainda estava nessa de ser bastante tolerante com alguns comportamentos que via . Eu escolhia simplesmente não dar importância ao que estava por trás de certas atitudes . É que machucava enxergar algumas pessoas. Eu ficava imaginando que essas pessoas estavam numa  fase da vida em que a gente quer ser aceito, quer fazer parte da "turminha". É aquela fase meio sem identidade. A pessoa  finge que gosta de tal coisa só para ter assunto. A pessoa bebe algo mesmo não sendo o seu  paladar preferido. A pessoa diz que não precisa  ter um romance para ser feliz e finge que estar sozinha é uma escolha e debocha da felicidade dos outros. Me peguei com pena de gente que olha o mundo fora do seu umbigo com desdém, que canta vitória antes do tempo.Gente que não tem olhos suaves com o outro. Gente competitiva.Gente que não enxerga a beleza nos outros e que acha que tal pessoa não poderá ser feliz por quê não veste 36. Estou com pena de gente desconfiada. Que